O executivo caminhense apresenta esta semana uma candidatura a fundos comunitários, com vista à construção da nova Biblioteca Municipal de Caminha, cujo investimento ascende a cerca de um milhão de euros. Para o presidente da Câmara, Miguel Alves, esta obra é estruturante e alavanca o concelho para o futuro.
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Ainda sobre a importância da nova Biblioteca de Caminha, Miguel Alves sublinha que se trata de um projeto que vai criar um espaço habilitado para projetar cultura no concelho e que vai ser colocado ao serviço da população, permitindo o acesso aos livros, à leitura, à escrita e a outras artes, mas também valorizando o centro histórico. O projeto foi aprovado na última reunião de câmara.
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Da autoria do arquiteto Nuno Brandão Costa, o projeto da nova Biblioteca de Caminha prevê a requalificação da casa existente e a construção de um “acrescento”, que denomina de “dissonante”, construído em granito. Assim, na casa, no rés-do-chão, vai situar-se o átrio e, na parte superior, uma área da sala de leitura. No “acrescento”, no espaço de baixo, será instalada a sala infantil, com janelas voltadas para o exterior. Na parte superior, ficará a parte restante da sala de leitura, tudo em vidro, com varandas que permitem ampliar o espaço, que poderão ser transformadas em salas de leitura durante o verão. O projeto ainda contempla a construção de uma cave que interligará os dois volumes, onde será construído um auditório.
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Recorda-se que Miguel Alves defendeu, na última reunião de câmara, que o novo executivo, apesar de estar há pouco tempo em funções, decidiu submeter este e outros projetos a fundos comunitários, por considerar que são, na sua génese, estruturantes para o concelho de Caminha, e que, concretizados e colocados ao serviço da população, serão uma importante mais-valia.
