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EDP Vilar de Mouros entra em 2019 com novas confirmações

EDP Vilar de Mouros entra em 2019 com novas confirmações
07 Janeiro 2019

• Gogol Bordello, The Wedding Present, Clan of Xymox e Anna Calvi são as novas bandas confirmadas para a próxima edição
• O festival mais antigo da Península Ibérica volta a ser eleito Escolha do Consumidor na categoria de Festivais de música não urbanos

A edição de 2019 do EDP Vilar de Mouros começa a compor-se e anuncia mais quatro nomes: Gogol Bordello, The Wedding Present, Clan of Xymox e Anna Calvi que se juntam aos já confirmados Prophets of Rage, Skunk Anansie, Fischer-Z e Linda Martini.

Pelo segundo ano consecutivo, o EDP Vilar de Mouros conquista o selo Escolha do Consumidor, na categoria de Festivais de música não urbanos, distinção que demonstra o empenho e qualidade do festival em trazer aos seus visitantes o melhor da música e cultura nacional e internacional.

Acarinhados pelo público português, os Gogol Bordello levam o seu inconfundível gipsy punk ao norte do país com clássicos como Wonderlust King ou Start Wearing Purple. Além do indie rock dos britânicos The Wedding Present, os holandeses Clan of Xymox apresentam em Vilar de Mouros o seu tão característico pop rock, marcado pelo recorte electrónico e colorações góticas. Anna Calvi regressa aos palcos portugueses com o seu mais recente álbum, “Hunter”.

O Festival EDP Vilar de Mouros – o mais antigo da Península Ibérica – realiza-se nos dias 22, 23 e 24 de agosto e garante animar a típica freguesia do concelho de Caminha. Estas quatro confirmações fortalecem assim o cartaz de 2019, que contava já com Prophets of Rage, Skunk Anansie, Fischer-Z e Linda Martini.
Os bilhetes para o EDP Vilar de Mouros estão à venda nos locais habituais e na Ticketline.

BANDAS CONFIRMADAS:
Gogol Bordello
Steve Albini e Rick Rubin, dois grandes nomes da produção mundial, não fecharam os olhos quando viram os Gogol Bordello à frente e produziram Gypsy Punks: Underdog World Strike e Trans-Continental Hustle, respetivamente. Os dois discos capturam exatamente a energia do punk cigano preconizado pelo seu vocalista, líder e membro-fundador Eugene Hütz.
Com sete longa-durações no currículo, o mais recente é Seekers and Finders, de 2017, o grupo multicultural -- músicos de países como Ucrânia, Equador, Rússia e Etiópia fazem (e fizeram) parte -- transporta esses mundos todos para uma loucura controlada que se traduz num autêntico terramoto para quem tiver a sorte de os apanhar num palco perto de si. A passagem por Vilar de Mouros será por isso mesmo uma oportunidade absolutamente imperdível para todos os que reconhecem numa banda que recolheu inspiração nas obras de combate dos Clash ou Manu Chao uma força singular que se traduz sempre em concertos de antologia.

The Wedding Present
Tudo começou em 1985, em Leeds, Inglaterra: "Go Out and Get ’Em, Boy" foi o primeiro single da banda, lançada na sua própria Reception, prova clara de uma alma independente que o grupo nunca perderia. No entanto, só em 1988 é que chegariam às tabelas do Reino Unido com "Nobody's Twisting Your Arm". George Best, o seu álbum de estreia que homenageava um lendário futebolista, figurou na lista de 500 melhores álbuns de sempre da revista NME. Uma proeza, mas também da mais elementar justiça, tendo em conta a força criativa da música aí contida.
Apesar das várias mudanças de formação -- David Gedge é o único membro original e constante ao longos destas três décadas --, o grupo de indie rock não parou de fazer álbuns. O mais recente, Going, Going..., trabalho número 9 numa discografia sólida, saiu em 2016 e o tom é totalmente diferente, mesmo que a electricidade nunca se tenha perdido pelo caminho... prova de que o som dos The Wedding Present soube avançar no tempo e não ficar refém de glórias passadas.

Clan of Xymox
Inicialmente associados a bandas como The Cure ou New Order, os holandeses Clan of Xymox viram o seu pop rock de recorte eletrónico e colorações góticas atingir o seu apogeu nos anos 80/90, época em que lançaram dois dos seus álbuns mais celebrados: Clan of Xymox e Medusa. Depois de ouvir o primeiro longa-duração do trio, o icónico radialista John Peel convidou-os para actuarem nas suas famosas sessões, aproveitando a ocasião para defini-los como "darkwave", sub-género que haveria de servir para descrever a música de bandas como Depeche Mode, Cocteau Twins ou Soft Cell.

Do trio original Ronny Moorings, Anka Wolbert e Pieter Nooten, apenas o primeiro continua a carregar a tocha do grupo. Days of Black, disco editado em 2017, não engana: as camadas de sintetizadores continuam a alimentar o lado negro da onda e a manter a atenção que os anos de culto lhes permitiu concentrar.

Anna Calvi
Ao primeiro disco, que foi produzido por Rob Ellis, colaborador de longa data de PJ Harvey, Anna Calvi colocou imediatamente o seu nome no radar: a nomeação para o Mercury Prize em 2011 foi um dos pontos altos desse fulgurante arranque de carreira. Depois, Brian Eno, o seu mentor não-oficial, descreveu-a como "a maior coisa desde Patti Smith". Uma declaração importante de um dos músicos mais conceituados da indústria musical e que definitivamente concentrou os holofotes da imprensa especializada mundial na obra da cantora britânica.
Depois de inaugurar o seu caminho com estrondo, a cantora e guitarrista lançou mais dois discos: One Breath (2013) e o recentíssimo Hunter (2018) que conquistou espaço em vários balanços internacionais de final de ano. Nina Simone, Maria Callas, Jimi Hendrix, The Smiths, The Rolling Stones, Captain Beefheart, David Bowie, Nick Cave, Scott Walker, Olivier Messiaen, Maurice Ravel e Claude Debussy são algumas das coordenadas para perceber o rock tingido a negro de Anna Calvi que ao vivo rende sempre momentos de beleza arrebatadora.

OUTRAS BANDAS JÁ CONFIRMADAS:

Prophets of Rage
Quando se juntam na mesma banda membros dos Rage Against the Machine, Public Enemy e Cypress Hill, o resultado só pode ser um dos supergrupos mais explosivos de sempre. Formados em 2016, os Prophets of Rage lançaram no ano seguinte o disco de estreia, homónimo, que foi alvo de elogios da imprensa especializada pelo seu tom furioso e revolucionário. Este ano fazem a sua estreia ao vivo em Portugal, num concerto único no EDP Vilar de Mouros.

Skunk Anansie
O público português é conhecido por ter relações umbilicais com algumas bandas e os Skunk Anansie são um dos casos mais claros. Liderados pela enigmática Skin, a banda rock britânica é reconhecida pela energia que coloca em cada concerto, levando o público ao delírio com temas como “Hedonism”, “You’ll Follow Me Down” ou “Because of You, entre muitos outros. Regressam ao EDP Vilar de Mouros depois de um concerto em 2000 que ficou na história do festival.

Fischer-Z
Decorria o ano de 1980, quando os Fischer-Z lançaram “So Long” e a vida da banda rock/new wave britânica nunca mais foi a mesma. Longe do epíteto de one hit wonder, como provam os grandes sucessos “Marliese”, “Berlin” e “The Perfect Day”, os Fischer-Z são amplamente reconhecidos e elogiados pelas letras que John Watts escreveu com base na sua experiência de psicologia clínica.

Linda Martini
Quando o álbum de estreia é considerado pelos leitores da Blitz como o “Disco Nacional do Ano” é fácil de antever uma carreira de sucesso. Os Linda Martini fizeram isso e muito mais. Nascidos em 2003, são responsáveis por alguns dos temas de maior inspiração e transpiração do rock nacional, capazes de nos arrancar do sofá em picos de euforia. Ao EDP Vilar de Mouros trazem o mais recente disco de originais, homónimo, que os levou numa digressão esgotada por todo o país.
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