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Câmara de Caminha aderiu às comemorações

Câmara de Caminha aderiu às comemorações
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03 Dezembro 2013
Os alunos do 2º ciclo do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais manifestaram-se simbolicamente na passada sexta-feira, dia 29, nas Praças de Vila Praia de Âncora e de Caminha para assinalarem o Dia Mundial "Cidades pela Vida - Cidades Contra a Pena de Morte".

Os alunos do 2º ciclo do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais manifestaram-se simbolicamente na passada sexta-feira, dia 29, nas Praças de Vila Praia de Âncora e de Caminha para assinalarem o Dia Mundial "Cidades pela Vida - Cidades Contra a Pena de Morte". Caminha foi um dos 20 concelhos de Portugal que aderiu a esta ação da Amnistia Internacional Portugal, numa iniciativa global de defesa dos direitos humanos.

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Para além do ato simbólico nas duas praças do concelho, as comemorações contemplaram sessões de sensibilização de 26 a 28 de novembro, dirigidas aos alunos do 2ºciclo do Agrupamento Sidónio Pais e realizadas por Luís Braga, representante da Amnistia Internacional Portugal.

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Relativamente à manifestação nas duas praças, é de salientar que em Vila Praia de Âncora, o ato simbólico consistiu no acendimento de três tochas e nas intervenções de Miguel Alves e Luís Braga. Decorreu da parte da manhã e contou com a presença dos alunos e respetivos professores da Escola Básica do Vale do Âncora, do presidente da Câmara Municipal de Caminha, representante da Amnistia Internacional Portugal, presidentes das Juntas de Freguesia de Vila Praia de Âncora e Riba de Âncora, Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora e representantes da Biblioteca Municipal de Caminha. Aqui, no dia 30 também foram acesas velas como forma de assinalar o momento. Em Caminha, o ato simbólico contou com a presença dos alunos e respetivos professores da EB2,3/S de Caminha, do presidente e da vereadora da Câmara Municipal de Caminha, e da presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais. O representante da Amnistia Internacional Portugal esteve presente nos dois atos.

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Miguel Alves agradeceu à Amnistia Internacional Portugal, na pessoa de Luís Braga, o facto de ter estado no concelho de Caminha a partilhar o pensamento da Amnistia sobre este assunto.

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O autarca lembrou que não obstante Portugal ter abolido a pena de morte em 1867 para crimes civis, e em 1976 para crimes militares, ela ainda existe em 58 países.

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Sobre o gesto simbólico nas duas praças, Miguel Alves disse: "hoje estamos aqui a assinalar um dia de luta contra a pena de morte. Este é um dia muito importante, porque estamos ligados a todo o mundo, a dizermos que não queremos mais a pena de morte. Estamos a demonstrar ao mundo que somos crescidos", e acrescentou - "é por isso que vocês são importantes. É por isso que todos somos importantes com os nossos gestos e as nossas mensagens".

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De facto, Caminha é uma das 1600 localidades, em 89 países, que está celebrar a vida contra a pena de morte.

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No primeiro ano da iniciativa, que marca o 30 de novembro, 80 cidades no mundo acenderam as luzes pela vida e contra a pena de morte. Agora, o evento é dinamizado por mais de 1600 cidades em 89 países.

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Miguel Alves, numa linguagem adequada para crianças, explicou: "há pessoas más, que fazem coisas más e que essas pessoas merecem ser julgadas com regras, com direito, com justiça. E se se portarem mesmo mal talvez mereçam ser condenados e até estarem na prisão, mas não merecem a morte, nenhum Homem é quem para decidir a morte de alguém, nenhum Estado tem o direito de decidir a morte de uma Mulher ou de um Homem".

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Luís Braga agradeceu ao Município de Caminha por ter aderido à iniciativa e pediu ao presidente da Câmara para continuar a colaborar com a Amnistia Internacional Portugal em matéria de direitos humanos.

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