Passar para o Conteúdo Principal
Top
Logótipo
  • Facebook
  • Youtube
  • Instagram
  • RSS feed

Museu Municipal de Caminha terá duas novas salas equipadas para “viagens no tempo” através do megalitismo

Museu Municipal de Caminha terá duas novas salas equipadas para “viagens no tempo” através do meg...
3m1a5728
3m1a5695
3m1a5744
18 Maio 2020

Obras de reformulação e renovação dos espaços museológicos estão já na fase final

O Museu Municipal de Caminha vai contar com duas novas salas, dotadas de tecnologia multidimensional e equipamento multimédia. As obras de reformulação e remodelação total dos dois espaços entraram na sua fase final. O investimento ronda os 90 mil euros e enquadra-se no projeto “Alto Minho 4D – Viagem no Tempo”, aprovado pelo Programa Operacional Regional do Norte – Norte 2020, na área do “Património Cultural”.
Com o megalitismo como tema, o projeto que está a ser desenvolvido pelo Município de Caminha inclui ainda a produção de um filme onde, entre outro património, terão destaque o Dólmen da Barrosa ou Lapa dos Mouros, localizado em Vila Praia de Âncora, e a Laje das Fogaças, que encontramos na freguesia de Lanhelas.
Uma das salas do Museu onde decorrem os trabalhos terá um ecrã gigante, ocupando praticamente a totalidade de largura de uma das paredes. Aí poderá ser apreciado o filme, uma autêntica viagem no tempo, dentro de alguns meses. O segundo espaço acolherá, entre outros, maquetas tridimensionais.
O projeto “Alto Minho 4D – Viagem no Tempo” foi, como referimos, aprovado pelo Programa Operacional Regional do Norte – Norte 2020, no domínio do “Património Cultural”, e visa a criação de uma rede de 10 rotas/ itinerários cronológicos culturais baseados na história e nos bens patrimoniais do Alto Minho.
Trata-se de uma iniciativa intermunicipal: cada um dos concelhos do Alto Minho encabeça uma rota, dispondo de um espaço físico que funcionará como “portal” de acesso a uma “estação do tempo”, com uma série de valências nas quais se apresentarão “um filme imersivo sobre essa rota e uma sequência de recursos patrimoniais a serem visitados”.
Relativamente aos dois exemplares do nosso património que estarão em destaque neste projeto, o Dólmen da Barrosa ou Lapa dos Mouros, ou ainda Anta da Barrosa é descrita no próprio projeto como “uma edificação megalítica datável entre 2000 e 1700 a.C. Constituída por um corredor e uma câmara sepulcral de planta poligonal, com oito esteios e laje de cobertura. É o maior e o melhor preservado dos monumentos funerários descobertos no vale do rio Âncora. As antas serviam para sepultamentos coletivos, existindo alguns exemplares que ainda mantêm a mamoa: um amontoado de pedras e terra, em forma de seio, que servia para cobrir e proteger a construção”.
Por outro lado, o Monte de Góios, em Lanhelas, é o ponto de partida para mais uma “viagem no tempo, através das gravuras rupestres da Laje das Fogaças. Neste grande afloramento granítico foram identificadas 106 figuras diversificadas, desde formas geométricas a desenhos zoomórficos, como aquele que aparenta ser um caprino. Pelas características dos sulcos, presume-se que as gravuras foram sendo feitas em diferentes épocas, como o Neolítico, a Idade do Ferro ou a Idade do Bronze”.