O presidente da Câmara de Caminha informou o executivo que reuniu com representantes regionais da Refer, a fim de debaterem a situação da travessia da linha férrea desde Lanhelas até Âncora, onde está incluída a Travessa do Teatro em Vila Praia de Âncora. "Vemos que a situação está a evoluir positivamente. Há vontade, as pessoas vêm ao nosso encontro para debatermos um projeto concreto. Existem boas perspetivas para encontrarmos uma solução", explicou Miguel Alves. O convite ao presidente da REFER, para visitar o concelho e analisar as questões mais de perto, foi também aceite. Isso mesmo foi comunicado diretamente, por telefone, pelo responsável máximo da Rede Ferroviária Nacional a Miguel Alves.
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O presidente e o vice-presidente da Câmara de Caminha mostraram-se bastante satisfeitos com o resultado da reunião que decorreu esta semana com os representantes regionais da REFER, onde foram equacionadas as várias travessias da linha de Âncora a Lanhelas. Sobre a Travessa do Teatro, onde os responsáveis se deslocaram, em Vila Praia de Âncora, o vice-presidente, Guilherme Lagido, disse existir abertura e disponibilidade para uma solução desnivelada e que seria uma possibilidade incluir no projeto que está em curso para a eletrificação da Linha do Minho e que irá ser desenvolvido no ano que vem.
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Ainda a propósito da Travessa do Teatro, Miguel Alves sublinhou que existem várias soluções no terreno. "Existem projetos e ideias, existem vontades" explicou, mas o importante é encontrar uma proposta para mostrar à população, de modo a que esta perceba que existem investimentos por de trás de cada solução e "nós estaremos disponíveis para fazer cumprir a vontade da população".
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No entanto, Miguel Alves lembrou que o que está a ser debatido com a REFER não é só a situação da Travessa do Teatro, em Vila Praia de Âncora, mas um projeto global que integre as restantes passagens de nível e as casas propriedade da REFER. "Estamos a tentar encontrar soluções globais para as passagens desniveladas e para a propriedade de alguns imóveis que são da REFER e que podem ser úteis às juntas de freguesia". Neste sentido, o presidente deixou o desafio às juntas de freguesia para que façam chegar projetos concretos para os referidos imóveis, de modo a poderem serem integrados no projeto de eletrificação da Linha do Minho que vai acontecer no próximo ano.
