Miguel Alves reuniu esta tarde com o diretor da Agência Portuguesa do Ambiente - ARH Norte (APA) e com vários representantes da Polis Litoral Norte com o objetivo de mostrar in loco a real situação da Duna dos Caldeirões, em Âncora, e definir um plano de ação imediato. Pimenta Machado assumiu que existe um problema, que tem de ser estudado e comprometeu-se a trazer um especialista em orla litoral, ligado ao rio Âncora, para ajudar a desenhar um programa de ação.
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O presidente e o vice-presidente da Câmara de Caminha reuniram esta tarde com o diretor da APA, Pimenta Machado, e representantes da Polis Litoral Norte, com o intuito destas entidades perceberem o estado em que se encontra a Duna dos Caldeirões e ouvirem as sugestões dos representantes das várias instituições locais, "que são pessoas que têm mais conhecimentos". Assim, a acompanhar a reunião estiveram técnicos do Município, o comandante da Proteção Civil, os presidentes das juntas de freguesia de Âncora e Vila Praia de Âncora, representantes da Nuceartes, da Corema e da Associação de Pescadores.
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Recorda-se que a forte agitação marítima e as cheias que duram há mais de um mês destruíram por completo a Duna dos Caldeirões, causando vários problemas estruturantes.
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Dada a gravidade da situação, o executivo tem acompanhado desde o primeiro momento a destruição da Duna. Para Miguel Alves é urgente que a APA tome medidas e resolva o problema da Duna. Também Guilherme Lagido levantou a questão e defendeu: "É urgente restaurar o curso do Rio antes do verão. Esta é uma situação que tem de ficar resolvida até maio".
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Confrontado com a gravidade da situação, Pimenta Machado admitiu existir "ali" um problema, que deve ser muito bem avaliado. "Temos de refletir, não nos podemos precipitar", garantiu. O diretor da APA comprometeu-se a telefonar na próxima segunda-feira para o presidente da Câmara de Caminha afim de marcarem um dia para reunirem com Veloso Gomes, com o objetivo de desenhar um programa de ação.
