Foi aprovada a candidatura para conservação e valorização do Mosteiro de São João d’Arga, submetida pela Câmara Municipal de Caminha ao ON.2 – O Novo Norte. Trata-se de uma obra importante para a valorização e potenciação de toda a Serra d’Arga orçada em cerca de 600 mil euros. “É uma obra estruturante para a valorização da Serra d’Arga, uma “joia” muitas vezes subaproveitada, que deve ser potenciada”, realçou Miguel Alves por ocasião da apresentação da candidatura.
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Os resultados dos apoios ao Património Cultural foram divulgados na passada sexta-feira pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). O projeto “Santuário de São D’Arga Conservação e Valorização do Conjunto Construído” apresenta um investimento elegível de 575.209,81 euros e vai ser financiado em 488.928,34 euros.
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Do projeto fazem parte trabalhos de conservação e de beneficiação na capela, nos albergues, nos espaços exteriores, nos sanitários públicos, no edifício de apoio ao Santuário e, ainda, o melhoramento e execução de algumas infraestruturas.
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De acordo com o projeto, a Capela vai ser alvo de obras de beneficiação de modo a serem colmatadas algumas patologias, nomeadamente na cobertura, nos paramentos exteriores e interiores. A sacristia vai também ser alvo de alguns trabalhos de beneficiação. No coro e respetivas escadas está prevista a conservação do madeiramento. Os elementos decorativos interiores serão alvo de um diagnóstico e posteriormente serão também restaurados de acordo com esse mesmo diagnóstico.
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No que respeita aos Albergues serão realizados trabalhos nos conjuntos do Lado Norte e no Lado Sul. No conjunto do Lado Norte, a ampliação do topo nascente será demolida e ampliada, ou seja, a estrutura de betão que alberga o espaço da Comissão de Festas será demolida e votará à função tradicional. Os sanitários serão igualmente demolidos e reconstruídos de modo a oferecerem melhores condições. A cobertura, os paramentos interiores e exteriores e os pavimentos também serão alvo de trabalhos de conservação e beneficiação. As paredes divisórias interiores também serão removidas e substituídas. No conjunto do Lado Sul, serão realizados trabalhos de demolição e respetiva reconstrução na empena Norte, na cobertura do bloco Sul e no pavimento da Sala de Esmolas. Serão igualmente realizados trabalhos de conservação das coberturas, nos paramentos exteriores e interiores e os pavimentos serão igualmente beneficiados. Do projeto faz ainda parte o tratamento das águas pluviais nas galerias do rés-do-chão, a conservação e valorização da “bica” de água da galeria sul e a reconstrução das paredes divisórias.
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Os espaços exteriores, nomeadamente os coretos, serão também beneficiados. O projeto prevê a construção de pavimentos amovíveis nas duas bases dos coretos, bem como a substituição da cobertura metálica existente. Os portões, os muros de contorno do terreiro e a bica de água existentes serão alvo de trabalhos de beneficiação.
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Por último, e de acordo com o projeto, os sanitários públicos serão ainda intervencionados.
