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Caminha aprova orçamento “verdadeiro, vivo e vitaminado” marcado por uma poupança de 2,8 milhões de euros no espaço de um ano

Caminha aprova orçamento “verdadeiro, vivo e vitaminado” marcado por uma poupança de 2,8 milhões ...
29 10 2014 - reuniao de camara 2
29 Outubro 2014
O Executivo aprovou hoje, por maioria, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2015. Marcado pelo rigor e pela transparência, situando-se nos 21 milhões de euros, este é o orçamento do triplo “V”, como o classificou o presidente, Miguel Alves, ou seja, é um orçamento verdadeiro, vivo e vitaminado

O Executivo aprovou hoje, por maioria, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2015. Marcado pelo rigor e pela transparência, situando-se nos 21 milhões de euros, este é o orçamento do triplo "V", como o classificou o presidente, Miguel Alves, ou seja, é um orçamento verdadeiro, vivo e vitaminado. No próximo ano, este Executivo vai implementar soluções para os problemas e desajustes políticos e orçamentais criados por decisões do passado, nomeadamente a acumulação de compromissos por processos perdidos em Tribunal, mas os constrangimentos não impedem o investimento e uma aposta estratégica que corresponde ao projeto político sufragado em setembro de 2013. Determinante neste orçamento é também a poupança de 2,8 milhões de euros realizada entre setembro de 2013 e setembro deste ano (em comparação com igual período anterior).

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Na introdução aos documentos, Miguel Alves explica o significado dos três "V", começando pela transparência com que enfrenta os problemas, sem escamotear a situação real: "Verdadeiro (porque não esconde as dificuldades, prevê uma receita realista e acomoda os montantes das dívidas, incluindo mais de 1 milhão de euros em processos perdidos em Tribunal, porque segue as indicações da auditoria realizada às contas e as diretrizes das entidades reguladoras).

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O segundo "V" traduz a não acomodação deste Executivo às dificuldades e Miguel Alves garante que este é um orçamento "Vivo (porque aposta na mobilização da cidadania através dos processos participativos, na descida de impostos que liberta as famílias, dinamiza a economia com obra, eventos e apoio direto às instituições e às pessoas em dificuldades e apela à sustentabilidade dos nossos recursos)".

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Por último é um orçamento "Vitaminado (porque aposta num investimento superior em 20% ao ano anterior, porque incrementa a despesa, logo a aposta, nas áreas da educação, cultura e desporto e prepara a chegada do quadro comunitário Portugal 20/20".

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Definido como "peça de uma estratégia global" e "roteiro financeiro de concretização de um projeto político", a margem de manobra não deixa de ser influenciada pelo passado, apesar da gestão rigorosa realizada no último ano, que permitiu gastar menos 2,8 milhões de euros em relação à prática anterior: "as Opções do Plano são mais do que um exercício estanque confinado a um ano civil, são o reflexo de outros exercícios, transportam em si todas as decisões tomadas em anos anteriores e as suas consequências e apresentam-se como partes ou, pelo menos, como pistas, das escolhas definidas para o futuro".

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Assim, como se lê no documento, a primeira prioridade é a de enfrentar e resolver o desequilíbrio das contas municipais (recorde-se que o exercício líquido de 2013 foi negativo em quase 1 milhão de euros), acomodando os compromissos assumidos no passado que não podem ser revogados nem negociados.

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Sem artificialismos ou maquilhagem contabilística, os documentos previsionais agora aprovados apresentam uma previsão de despesa (a que corresponde a mesma previsão de receita) de 21.041.663 euros, o que configura uma subida de cerca de 4% relativamente ao ano.

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Apesar do esforço de contenção e do corte de gorduras em praticamente todas as áreas, há uma subida da despesa que é explicada por diversos fatores, com preponderância para os compromissos anteriores (custo das ações judiciais transitadas em julgado durante o ano de 2014) e a contribuição prevista para o Fundo de Apoio Municipal criado pelo Governo central.

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Aposta na cultura, desporto e educação

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Assume-se a aposta nas áreas da cultura, desporto e educação, reforçam-se as transferências para as freguesias e acautelam-se as obras em execução enquadradas ainda no QREN que agora termina. De registar o aumento do investimento a realizar no concelho em mais de 20% relativamente ao exercício de 2014.

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Miguel Alves afirma, que "com contas sãs, é possível vitaminar o concelho e percorrer um caminho de afirmação de uma economia sã", por isso este orçamento respeita as premissas de "mais emprego, mais diálogo e melhor futuro" e reforça "a estratégia do Município assente em cinco eixos estratégicos que, fundidos, correspondem a uma visão de desenvolvimento, modernidade e coesão do nosso concelho. Cinco eixos que se vão afirmando ao longo do trajeto percorrido que encontram clara sinalização neste documento previsional".

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Recorde-se que esses eixos correspondem ao crescimento e desenvolvimento do concelho; solidariedade, bem-estar e coesão social; espaço público qualificado; política cultural de qualidade e de efeito persistente, no desporto como fator de bem-estar e motor económico e consolidação de um ambiente sustentável.

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Uma gestão amiga das famílias e das empresas

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Apesar das dificuldades, o Executivo reforça, neste documento, o que tem sido uma gestão amiga das famílias e das empresas, marcada também pelo desagravamento fiscal. De destacar as duas descidas da taxa de IMI em menos de 10 meses, a redução do preço da fatura da água através da ação sobre a taxa de resíduos, a descida da taxa variável de IRS, a promoção de ações de redução de preços na ligação ao saneamento, etc.

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De destacar ainda a componente de investimento prevista e a aposta em obras tão estruturantes como a nova biblioteca municipal, a reabilitação do Mosteiro de São João d'Arga, a ecovia do Rio Minho em Seixas e Lanhelas, a ecovia que liga Caminha a Esposende, áreas de apoio à praia da Foz do Minho e áreas de apoio ao campo do Âncora Praia e praia junto da duna dos Caldeirões, alargamento do saneamento e das redes de escoamento de águas pluviais, o alargamento da rede municipal de percursos pedestres (apoiando ainda a construção civil e seus satélites mas também as empresas que beneficiam da incrementação do turismo, da valorização da cultura e da divulgação das potencialidades do concelho no lazer e desporto.

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A finalizar, Miguel Alves alerta: "precisamos que mais famílias venham viver para o nosso concelho, precisamos de estancar a emigração, de manter a descida dos números de desemprego que se foram verificando a partir do meio do ano de 2014, precisamos de afirmar a presença do concelho de Caminha em órgãos como a Associação Nacional de Municípios, o Conselho Regional do Norte, da CIM, da Polis Litoral Norte, da Adriminho e outras".

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