Este sábado, dia 23 de abril, encerra definitivamente o Centro de Rastreio Móvel à COVID-19 que está instalado, desde o passado dia 17 de novembro de 2020, no parque de estacionamento do ferryboat em Caminha. Como é sabido, a instalação do centro de despistagem que funcionou em regime “Drive Trhu” foi uma das medidas implementadas pela Câmara Municipal de Caminha para combate à pandemia, que resultou da parceria estabelecida com a empresa Unilabs Portugal.
Para Miguel Alves, Presidente da Câmara Municipal de Caminha, “523 dias e 27.260 testes depois, o Centro de Rastreio de Caminha deixou de fazer sentido. Normalmente é triste assinalar o fim de um ciclo. Desta vez, ficamos satisfeitos, é sinal de que, apesar de todos os cuidados que temos que ter, apesar da incerteza do futuro e embora esteja salvaguardada a possibilidade de testagem nos diversos laboratórios farmacêuticos do concelho, o pior da pandemia já passou. O Centro de Rasteio cumpriu a sua função, as profissionais que nele trabalharam fizeram um grande trabalho, a Unilabs nunca nos faltou, e só podemos agradecer e louvar. Agora é tempo de olharmos para a frente com mais otimismo”.
O Centro de Rastreio Móvel de Caminha funcionou todos os dias da semana com exceção dos domingos, tendo trabalhado inclusive algumas noites e madrugadas através de protocolo firmado com a Câmara Municipal de Caminha e no contexto da abertura dos bares e das discotecas, facto sempre com muito impacto na atividade turística e na vida noturna da histórica vila raiana.
No dia em que termina a obrigatoriedade de utilização de máscara nos espaços interiores - com exceção dos estabelecimentos e serviços de saúde, estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliários às populações, bem como nos transportes coletivos de passageiros - o concelho de Caminha regista 150 casos ativos de COVID-19, exatamente o mesmo número de casos registados aquando a entrada em funcionamento do Centro de Rastreio Móvel. A alteração das circunstâncias, contudo, que passam pela maior imunidade e resistência da população sustentada na elevada vacinação da população, o decréscimo da virulência da infeção, o incremento de locais de testagem e a alteração das normas em vigor, levam à tomada de decisão que agora se anuncia.
